Falei tanto dos brindes do SPFW e acabei nem mostrando pra vocês, não é? Mas cá estão:
Da esquerda para a direita:
Kit com seis (SEIS!!!!!!) batons;
Nécessaire com conjunto de sombras e batom;
Havaianas personalizada, com sacolinha florida que acompanha;
Nécessaire de oncinha.
E não é de hoje que a semana de moda paulistana é famosa por seus jabás. Dêem uma olhada na reportagem "Comida grátis e brindes atraem famosos à SPFW" . É, meu Brasil, além de frios e calculistas, somos uns vendidos. Parafraseando uma colega, "não valemos uma pipoca molhada".
Se você entrou no Google hoje, deve ter notado que é aniversário de Jackson Pollock, o cara que pintava sem pincéis (!!!!!). Referência no expressionismo abstrato, ele ficou famoso por utilizar duas técnicas de pintura bastante "divertidas" e inusitadas: o dripping (ou gotejamento), que consiste em respingar a tinta sobre a tela, e a action painting (ou pintura de ação gestual).
Ou vão dizer que não parece divertido?
Por falar em Pollock, a história dele virou filme, um filme bastante legal, por sinal. Dirigido, produzido e estrelado por Ed Harris, o longa-metragem ainda conta com a participação de Marcia Gay Harden, que faturou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua interpretação da pintora Lee Krasner, esposa do artista. A produção é muito bacana e até foi relançada em DVD pela DVDteca da Folha há algum tempo. Recomendo. :-)
Uma das minhas grandes surpresas da TV a cabo foi o VH1. Nesse fim de férias tenho assistido bastante ao canal e sempre me deparo com documentários e programas no mínimo divertidos. Numa dessas noites de tédio, descobri que o VH1 Brasil vai transmitir, a partir da semana que vem, o documentário "Seven Ages of Rock".
Serão sete programas, produzidos pelo VH1 Classic em parceria com a BBC, que mostrarão o que houve de mais representativo na história do rock’n’roll, dos álbuns imortalizados em vinil à era da internet.
No primeiro episódio, que vai ao ar no próximo sábado (07), às 22h, um pouquinho do que foi o nascimento do meu gênero musical preferido e muito The Who e Rolling Stones. Entre os entrevistados, Jack Bruce, do Cream.
A homenageada da vez da última edição do São Paulo Fashion Week, que terminou nesta sexta-feira, foi a falsa baiana mais famosa do mundo: Carmen Miranda. Certamente a exposição que montaram sobre a portuguesinha mais arretada da história foi uma das coisas mais bacanas da semana de moda paulistana.
Na pequena sala ambientada por Daniela Thomas, trechos de filmes estrelados pela cantora, fotos e muitas, mas muitas peças de roupa que vieram diretamente do Museu Carmen Miranda, no Rio. Destaque para os vestidos e plataformas originais usados pela “pequena notável” em diversas produções hollywoodianas.
Poucos se arriscavam a dar um pulo na mini-mostra sobre a cantora/atriz, mas os que o faziam não se arrependiam.Veja fotos aqui.
Engana-se quem acha que Osama Bin Laden está escondido em alguma toca no Afeganistão. O terrorista mais procurado do mundo está no Brasil, mais precisamente no São Paulo Fashion Week, e não perdeu a chance de conferir um dos desfiles da semana de moda paulistana. Bin Laden, que planeja lançar uma grife em seu país natal, veio buscar inspiração em terras tupiniquins e foi um dos convidados de honra do desfile da Animale.
Óbvio que a manchete não é real, mas o cidadão caracterizado de Osama é. Essa imagem foi clicada pelo fotógrafo que trabalha conosco, o Luciano Trevisan (Valeu, Lu!). Como eu sei que ninguém vai noticiar isso, eu noticio. Esse ser bizarro, vestido de terrorista, entrou no desfile da Animale, um dos mais esperados da noite. O mais engraçado é que os seguranças não o retiraram de lá. Osama ficou e conseguiu ver Raquel Zimmermann, a nº 1, Marcele Bittar, Fabiana Semprebom e outras tops na passarela.
Conheço pessoas que dariam o fígado para conseguir entrar no São Paulo Fashion Week. Gente que entraria no mais puro êxtase só de pisar na Bienal durante a semana de moda. “Ah! Os desfiles, as modelos, os lounges, o chique, o Gianecchini, a Raquel Zimmermann”. Confesso que achei tudo (ou quase tudo) muito menos glamouroso do que imaginava.
Para quem não sabe, estou ajudando na cobertura social do SPFW. Nesta quarta-feira, tive a oportunidade de assistir ao desfile da V.ROM, grife encabeçada por Igor de Barros, “uma das estrelas da moda masculina no Brasil”. A apresentação da marca, marcada para as 20h, começou “pontualmente” às 20h30. Olofotes acesos, fótografos a postos, “let the show begin”.
Na passarela (muito menor do que eu imaginava), garotos branquelos com ares de europeus exibiam looks com muito couro e brilho. Até achei bonito, interessante, artístico, diria. Quando estava começando a gostar, as luzes se apagaram. Eu, leiga, pensei “Putz! Será que agora eles vão apresentar a coleção feminina (duh!!!)?”. Então os modelos começaram a entrar em fila. O desfile tinha realmente acabado... às 20h40.
Que frustração! Saí de lá indignada.“Como assim? Eu peguei filas e filas, fiquei esperando na porta um tempão, fugi da salinha de imprensa e larguei a minha colega de trabalho falando sozinha só pra ver um bando garotos bonitinhos vestindo roupas bizarras por 10 minutos!?!?!?!?”.
É estranho pensar que esses estilistas trabalham duro por seis meses sem parar por 10 minutinhos de glória na semana de moda paulistana. Sem falar nos cachês astronômicos que muitas grifes pagam só pra ter Raquéis e Giseles no seu casting. Raquéis e Giseles que passam bem menos de 5 minutos em ação, que fique bem claro. Vendo pelo lado bom, o São Paulo Fashion Week é um evento legal quando se tem uma credencial de imprensa. Um crachazinho amarelo te dá passe livre em todos os lounges e você ganha muitos brindes legais e come e bebe de graça. Fora isso, tem bem menos brilho e muita gente feia. Vários estudantes de moda e pessoas vestidas bizarramente.
Os Estados Unidos têm um presidente negro sorridente que atraiu uma multidão de jovens esperançosos para as ruas de Washington. Por aqui, outros personagens nem tão negros, mas igualmente sorridentes tentam trilhar caminhos parecidos. Adivinha quem é o mais novo blogueiro do portal da MTV?
Sim! É o nosso Senador da Repúlica, conhecido também como ex-Marta e papai de João Suplicy e Supla: Eduardo Suplicy. Qual é a estratégia, hein, Suplicy? Se aproximar dos adolescentes que curtem MTV e angariar uns votinhos na próxima eleição?
Os irlandeses do U2 disbonilizaram, no site oficial da banda, o single “Get On Your Boots” do álbum “No Line On The Horizon”. A música, que é a sexta faixa do novo CD, será lançada em formato digital no próximo dia 15. Já a versão em CD chega às lojas no dia 16 (conhecido também como dia seguinte... duh!).
Além do single, a banda também divulgou a capa de “No Line On The Horizon”, que deve estar disponível para compra a partir de 2 de março. A foto que ilustrará o álbum é uma imagem do horizonte marítimo feita pelo fotógrafo japonês Hiroshi Sugimoto. Confiram cara e tracklist do CD:
Sobre a capa: mais óbvia impossível, né, Brasil?
1.No Line On The Horizon 2. Magnificent 3. Moment of Surrender 4. Unknown Caller 5. I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight 6. Get On Your Boots 7. Stand Up Comedy 8. Fez - Being Born 9. White As Snow 10. Breathe 11. Cedars Of Lebanon
Por mais que eu tenha crescido ouvindo U2 e ame, impossível negar que a banda é cheia de altos e baixos. Se por um lado temos “War”, “The Joshua Tree”, “Acthung Baby” e “How To Dismantle An Atomic Bomb”, que são trabalhos bem legais, por outro temos “Zooropa”, “Pop” e “All That You Can’t Leave Behind” que transitam entre o esquisito e o irritante, na opinião desta humilde ouvinte.
Pela lógica, acho que não devo esperar muito de “No Line On The Horizon”. Pelo menos, se não criar boas expectativas, talvez eu me surpreenda, não é mesmo? E, se for julgar por esse primeiro single, não sei não...
Lembro-me de ter ouvido o Titio Marco Antônio da Kiss FM comentar esses dias que o The Edge inspirou-se no trabalho de Jimmy Page (Led Zeppelin) e de Jack White (The White Stripes e The Racounters) para criar os riffs e bases de guitarra do novo álbum. Após umas três audições, dá pra notar que é muito mais Jack White do que Page.
Como meus (dois) leitores puderam notar, resolvi mudar o layout do blog. Nada melhor do que que uma mudança de visual para iniciar uma nova fase, não é mesmo, caros?
O nome, no entanto, eu mantive. Gosto de brainwave, principalmente pelo jogo de significados. Além de "onda cerebral", brainwave é o termo britânico equivalente ao americano brainstorm, que quer dizer boa idéia repentina.
Do Longman Dictionary of Contemporary English:
brain.wave [countable] 1 British English a sudden clever idea [= brainstorm American English] I've had a brainwave! Let's go this weekend instead. 2 an electrical force that is produced by the brain and that can be measured.
Agora, deixando a sessão nostalgia (fui uma teacher some time ago), digo que é muito bom estar de volta repaginada.
Lá no trabalho temos uma pasta chamada “Mortes”. Para quem não é do meio, trata-se de um procedimento bastante comum nas redações. Nós, jornalistas, ávidos por histórias que despertem comoção nacional, costumamos manter um arquivo com pastas de pessoas que estão à beira de bater as botas. Morte dá audiência, muita audiência mesmo. E quem noticia primeiro, sempre se dá bem. Por isso, é fundamental estarmos preparados.
Nesse verdadeiro “cemitério” de informações sobre os próximos presuntinhos, biografias e mais biografias, fotos e outras informações que talvez sejam importantes quando a hora deles finalmente chegar. Enquanto ela não vem, nós, precavidos, nos colocamos a escrever sobre a trajetória desses que estão com o pé na cova.
Para que qualquer internação desses moribundos não desencadeie uma correria frenética no ambiente de trabalho, nada melhor do que ter cartas na manga. Uma dessas cartas caiu no meu colo ontem. Não sei se vocês sabem, mas Patrick Swayze, o astro de “Ghost – Do Outro Lado da Vida” e de “Dirty Dancing – Ritmo Quente” está internado com pneumonia e câncer no pâncreas. Dizem ainda que os tumores se espalharam e que agora o pulmão dele também foi afetado.
Deixar para amanhã o que podemos fazer hoje? De jeito nenhum. Vai que ele resolve morrer às 7h de um sábado, quando a redação está praticamente vazia. Então, me pus a escrever sobre a vida emocionante desse ator, sem qualquer dor no coração ou vestígio de sensibilidade, e ainda ganhei um elogio da editora depois.
Sinto como se tivesse matado o cara e ainda tivesse ganhado para isso.Mundinho cão...
Esse negócio de Twitter deu certo...por 6 longos meses. Até que fiquei de saco cheio e resolvi deletá-lo. 140 caracteres? Ah, não dá. São pílulas de escrita para alguém tão verborrágica como eu.
Sendo assim, sem mais justificativas, retomo a minha velha e humilde rotina de blogueira. Por aqui, as mesmas bizarrices de sempre.
Dizem que “a boa filha à casa torna”. E cá estou eu... mais uma vez!